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Fadiga por compaixão

O maior medo de quem quer salvar um animal e não sabe lidar com esse sentimento agora tem nome e é objeto de estudo científico: Fadiga por Compaixão.

  • Sentir-se mal por não conseguir salvar a vida de todos os animais que gostaria de ajudar.

  • Sentir-se compelido a lutar cada vez mais pelos direitos dos animais.

  • Ter medo de olhar naqueles olhinhos pedindo ajuda e não saber o que fazer.

  • Ter medo de olhar naqueles olhinhos gratos por sua ajuda e nunca mais poder viver longe deles.

Poderíamos mencionar centenas de sentimentos relacionados, mas o objetivo de hoje é abordar algo que amedronta profundamente aqueles que verdadeiramente amam os animais, independentemente da espécie: a Fadiga por Compaixão.

O que é Fadiga por Compaixão?

Chega um momento em que você se sente exausto de viver sofrendo pelos animais e começa a evitar situações que possam colocar um animal abandonado em seu caminho.

"Ah, naquela rua sempre tem um bichinho abandonado, melhor evitar passar por lá."

"Se eu olhar para ele, como poderei virar as costas sem ajudá-lo?"

"Não acompanho redes sociais que postam animais sofrendo."

Essas reações são normais. São mecanismos de defesa que muitas pessoas desenvolvem para suportar a dor. Quanto maior o sofrimento ao ver um animal em necessidade, maior é o grau de dignidade, compaixão, evolução mental e espiritual dessa pessoa.

É algo bom, mas que também traz sofrimento. O desejo de viver em um mundo justo colide com a realidade, e, ao ver um ser inocente sofrendo, a palavra "injustiça" ecoa em nossas mentes.


O dilema interno

Nosso cérebro rapidamente percorre uma sequência de pensamentos:

  1. "Meu Deus, que dó, que injustiça!"

  2. "O que eu faço agora?"

  3. "Como posso ajudar sem causar ainda mais problemas?"

  4. A urgência do compromisso para o qual você estava indo te pressiona, mas o desejo de ajudar o animal fala mais alto.

Se você tenta ajudar, mas não consegue resolver completamente o problema, o sentimento de culpa e impotência é esmagador.


A exaustão emocional

A fadiga por compaixão é o resultado desse desgaste emocional constante. Enfrentar dilemas como "resgatar ou virar as costas" afeta a saúde mental e emocional. Você carrega o peso de suas decisões, seja qual for a escolha.

Se você é como eu, que perde o sono pensando em como aquele animal está, minha dica é: crie uma rede de apoio.

Como se preservar enquanto ajuda os animais

  1. Lembre-se: você não salvará todos os animais do mundo, mas salvar um de cada vez já faz uma grande diferença.

  2. Imagine se cada pessoa no mundo resgatasse um único animal no dia 1º de janeiro. No dia seguinte, não haveria mais animais abandonados.

  3. Saiba que você não está sozinho. Há muitos outros que também querem ajudar.

Crie sua rede de apoio

  • Encontre veterinários de confiança que estejam alinhados com seus valores.

  • Entenda que veterinários precisam ser remunerados, mas, se possível, tenha dois ou mais contatos para situações de emergência.

  • Fuja de "profissionais" sem ética ou competência. Já vi erros graves cometidos por pessoas sem o devido preparo, causando até mortes.

Atenção às redes sociais

  • Evite páginas sensacionalistas que exploram o sofrimento dos animais para angariar ajuda.

  • Prefira apoiar protetores sérios, que mostram transparência e evitam apelar ao drama.

  • Pesquise sobre quem você pretende ajudar e busque recomendações confiáveis.

Evite golpistas

  • Protetores sérios têm uma rede de contatos e histórico de trabalho.

  • Não abra sua carteira para qualquer pessoa; investigue antes de ajudar financeiramente.

  • Verifique a reputação de clínicas veterinárias e procure entender a real situação antes de doar.

Cuide de você para cuidar dos animais

  • Organize-se: prepare um espaço para acolher temporariamente os animais que resgatar. Mesmo um banheiro pequeno pode ser um lugar seguro, desde que seja acolhedor.

  • Priorize a castração: cirurgias minimamente invasivas são a melhor opção. Evite "injeções anticoncepcionais", que são perigosas e proibidas por lei.

  • Cuide de sua saúde mental: ignore críticas de pessoas que não entendem seu trabalho.


Um último pedido

Se uma vida foi colocada em suas mãos, faça o melhor que puder por ela. Mas lembre-se: não seja um acumulador. Procure sempre encontrar uma família digna para adotar o animal que você resgatou.

Rezo todos os dias para que Deus abençoe aqueles que dedicam suas vidas aos animais. São pessoas extraordinárias, verdadeiros exemplos de amor e evolução.

Você sabia que os médicos veterinários apresentam um dos maiores índices de suicídio entre todas as profissões?



Isso mostra como essa questão é séria e como todos que lidam com a proteção animal precisam de apoio emocional.

Cuide-se para continuar cuidando dos animais. ❤️ Not One More Vet - Capítulo Brazil Not One More Vet Global


Fontes

https://www.researchgate.net/publication/281525622_Compassion_Fatigue_in_the_Animal-Care_Community Figley, Cr. (2006). Compassion Fatigue in the Animal-Care Community.



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